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Uma vida igual a outras

Aqui nada se escreve, tudo se transforma... Uma história de vida igual a outras...

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Uma vida igual a outras

17
Jul08

O papel do Pai na Amamentação

Cris
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Actualmente falamos muito em Aleitamento Materno mas sempre na perspectiva da Mãe. No entanto, penso que é importantíssimo incluír o pai neste processo.
Em Portugal sabemos que apenas 40% das mães atinge 6 meses de aleitamento materno (ainda que cada vez mais as recomendações da Organização Mundial de Saúde sejam divulgadas: 6 meses de amamentação em exclusivo e complementar até aos 2 anos ou mais) .

As causas que levam a esmagadora maioria das mães a desistir da amamentação prendem-se com a insegurança, a falta de informação e a crença de que o seu leite não é suficiente em quantidade ou qualidade para alimentar o bebé.

Posto isto, o pai desempenha aqui um papel fundamental na transmissão de segurança à sua companheira. Se o próprio pai do bebé não for o primeiro a incentivar a amamentação e a conhecer os seus benefícios, a mãe sentir-se-à muito menos confiante.

Deixo-vos, então, um belíssimo texto do pediatra Marcus Renato[1] sobre a participação do pai neste período tão importante na vida do bebé e da sua mãe:


Dez Passos para a participação efectiva e afectiva do PAI no apoio ao Aleitamento Materno

1. Encoraje e incentive a sua mulher a amamentar: Por vezes ela pode estar insegura da sua capacidade de aleitar. O seu apoio será fundamental nessas alturas.

2. Divida e partilhe as mamas da sua mulher com o bebé: Mesmo que seja difícil aceitar, lembre-se que a amamentação é um período passageiro. Dê prioridade ao seu filho(a).

3. Sempre que possível, participe do momento da amamentação: A sua presença, carícia e toque durante o acto de amamentar são factores importantes para a manutenção do vínculo afectivo do trinómio mãe+filho(a)+pai.

4. Seja paciente e compreensivo: No período de amamentação é pouco provável que a sua mulher possa manter a casa, as refeições e o seu próprio aspecto de formas impecáveis. As necessidades do recém nascido são prioridades nesta fase.

5. Sinta-se útil durante o período de amamentação: Coopere nas tarefas do bebé na medida do possível: trocar fraldas, ajudar no banho, vestir, embalar, etc. Quando a mãe estiver a amamentar, ofereça-lhe um copo de sumo de frutas ou de água, ela vai adorar!

6. Mantenha-se sereno: Embora o aleitamento traga muitas alegrias, também traz muitas dificuldades e cansaço. Por vezes a sua mulher pode ficar impaciente. Mostre carinho e compreensão neste momento. Evite discussões desnecessárias para não prejudicar psicologicamente a descida do leite.

7. Procure ocupar-se mais dos outros filhos (se os tiverem): Para que não se sintam rejeitados com a chegada do nov(a)o irmã(o). Isto permitirá à sua mulher dedicar-se mais ao recém-nascido.

8. Mantenha o hábito de acariciar as mamas da sua mulher: Se costumava fazê-lo. Estudos demonstram que quanto mais uma mulher é sensível às carícias do companheiro, mais reagirá à estimulação rítmica de seu bebé.

9. Fique atento às variações do apetite sexual da sua mulher: Algumas mulheres reagem com um aumento da libido, outras com uma diminuição, são alterações normais. Esta é a ocasião para o casal vivências novas experiências e hábitos sexuais, adaptando-se ao momento.

10. Não traga para casa latas de leite, biberões ou chuchas: O sucesso deste período, em grande parte depende, da sua atitude. O Aleitamento Materno exclusivo até aos seis meses e o seu carinho são tudo o que o bebé necessita para crescer inteligente e saudável.

O Pai na Amamentação, por Dr. Marcus Renato
12
Jul08

De pai para filho

Cris
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Qual o pai que um dia não pensou desta maneira? "Ah! Seria tão bom se existisse um manual completo que ensinasse e orientasse como ser pai em todas as etapas de vida dos filhos!

Imaginemos, então, o título: "Manual de Instruções para ser Pai ".

Na capa, estaria escrito: "leia antes do nascimento do seu filho e consulte sempre que tiver dúvidas".

A seguir, viriam os itens ligados à descrição das características, funções básicas, como manejar e como lidar com possíveis problemas, suas causas prováveis e soluções. Enfim , um manual que desse cobertura a todas as dúvidas do pai.

Mas não é bem esta a realidade e, por mais que existam conselhos bem intencionados das pessoas próximas, livros, artigos e uma infinidade de recursos onde buscar ajuda, a grande verdade é que, na hora "H" de exercer a paternidade, muitos pais ficam paralisados e sem saber como agir. Nesta hora de fundamental importância, a posição de pai deixa um espaço vazio, no qual qualquer um pode entrar.

Todos sabem que cabe à paternidade uma parcela da responsabilidade em cuidar, educar, proteger e preparar seus filhos para o ingresso na sociedade. Quanto mais dedicação, maiores e melhores serão os resultados no que diz respeito às condições de bem estar físico, mental e social dos novos cidadãos que estão se formando. Não há outro jeito. Trata-se de um processo relacional de crescimento e amadurecimento ímpar na vida. O pai irá aprender a ser pai com seus filhos e os filhos irão aprender a ser filhos com seu pai. Uma relação de ida e volta, um e outros ensinando e aprendendo.

Na verdade, podemos dizer que todos os pais, com certeza, buscam inspiração na geração anterior mais próxima, que é a dos seus próprios pais. Este é o modelo que está mais à mão; afinal de contas, o novo pai já vivenciou como filho a experiência.

No entanto, aí se encontra um perigo: a experiência que ele viveu foi "como filho", perceberam? Ele não poderá esquecer-se de que passou uma geração, mudou o contexto, mudaram as pessoas e que a situação atual é novíssima e diferente. Se esquecer, poderá cair na tendência de repetir tudo igualzinho ao que seu pai fez, ou então, voltar-se para o outro extremo de maneira radical. O grande e difícil desafio é atualizar esse modelo para os dias atuais e incrementá-lo com uma boa dose de criatividade.

Encontramos um exemplo a esse respeito ao observarmos três gerações passadas nos últimos cinqüenta anos, considerando, é claro, as mudanças ocorridas na sociedade.

O pai dos anos 50 / 60 era quem provia o sustento da família, "dava as ordens" e era pouco afetivo (isto ficava para a mãe, que era a cuidadora da família). A geração que se formou nesse tempo, em função de sua experiências, criticou este modelo de pai. Sentiu-se reprimida.

O pai dos anos 70 / 80, com a melhor das intenções, educou seus filhos de maneira diferente, mas não deixou de estar no outro extremo: expressou afetividade pelos filhos, deu-lhes amor incondicional e liberdade total para exercitarem suas emoções, limites e potencialidades. A geração que se formou nesse tempo sentiu dificuldades para se adaptar às leis e normas da sociedade.

E agora, a geração de pais dos anos 90 / 2000 encontra-se diante de uma nova demanda, que é enfrentar o grande desafio de ser objetivo e claro, ao ditar regras e condutas e saber dar limites. E mais ainda: de aproveitar o que há de melhor nesses dois modelos das gerações passadas de seu pai e avô, entendendo que a frustração, a raiva, o ódio, a disputa e a privação fazem parte do aprendizado de uma criança, tanto quanto o amor, a proteção, o carinho, a confiança e o afeto que ele deve receber dos pais.

Se nos perguntarem qual o recurso mais precioso, no que diz respeito à paternidade, que um pai pode encontrar fora da experiência de relacionamento com seu filho, diremos que ele existe e está próximo e disponível para ser revelado. E que revelação!!! Não basta apenas buscar inspiração : é preciso ir mais longe e encontrar outras explicações.

Trata-se de um encontro de gerações de pais, desde o bisavô (nas famílias que têm esta felicidade), até (e por que não?) os filhos que ainda estão longe de serem pais, mas o são em potencial, para trocarem e revelarem experiências e sentimentos vividos na relação pai / filho. Meio parecido com uma reunião do "clube do bolinha", mas só de pais e filhos.

É o que recomendamos a todos vocês, pais e filhos. Experimentem! Promovam este encontro, nem que seja por alguns minutos, mas conversem sobre as mais variadas situações da paternidade, indaguem como foram vividas, quais as certezas e incertezas, as dificuldades, quem mais ajudou, quem mais atrapalhou, como fizeram, o que deixaram de fazer, o que teriam feito diferente, como buscaram ajuda e como resolveram. Chorem, riam, descubram a identificação que os une e deliciem-se em tornar este, um encontro mágico.

Ana Silvia Teixeira e Vera Risi
Terapeutas de Família
16
Jun08

Alexandre - e uma história engraçada para ser partilhada

Cris
Na passada quinta feira aconteceu-nos uma cena que me deixou a mim e as pessoas que estavam comigo a pensar....
Estavamos eu e o alex e mais uns amigos num cafe ca da zona a ver o futebol portugal-republica checa, quando chegou um gajo podre de bebado acompanhado com um amigo ao cafe e se sentou a minha frennte, o gajo passava-se berrava sozinho dava saltos por varias vezes que não se sentou em cima do meu colo e passava a vida a olhar para nos e a pedir desculpas !!! Ate que ao meio do jogo o alex se passou e trocou de lugar comigo pois estava com medo que leva-se uma cotovelada na barriga, o gajo apesar de estar como um "cão" apercebeu-se que não estavmos nada contentes e começou a meter conversa com o alex e a mostrar as fotos da filha dele, e a frisar cinquenta mil vezes aos altos berros no cafe que ter visto a filha nascer foi um dos dias mais felizes da vida dele... e voltava a insistir... e fez prometer o alex quase de joelhos que iria assistir ao parto pois era uma experiencia unica e inacreditavel, o alex estava estupfacto, o gajo caia para o chão, batia contra as portas ate que se lebrou de acender um cigarro no café que lhe deu direito a expulsão por parte do dono...
Conclusão, não vimos nada do jogo pois os saltos do gajo impediram de ver e a voz impediu de ouvir, mas uma coisa é certa ele deixou bem frisado por muito bebado que estivesse "ver um filho nascer é uma das mais belas imagens que podemos ter na vida"

O Alexandre ainda hoje não se cala com isto... Ele bem tenta fugir a hora H mas será que depois desta conversa com o tal bebado ele vai mudar de ideias???
15
Abr08

O papel do Pai na Sala de partos

Cris


A maternidade e a paternidade conjuntas devem começar na concepção da nova vida, evoluir durante a gravidez, testemunhar e participar activamente no nascimento, e acompanhar contínua e proactivamente o crescimento dos filhos. Durante estas várias etapas a importância do papel da mãe não se deverá sobrepor ao do pai. Apesar de distintos, em algumas fases, a maternidade e a paternidade devem fundir-se e, em conjunto, contribuir para o sucesso e evolução familiar.


O papel do pai tem sofrido, nos últimos anos, uma enorme mudança. Se antigamente o pai não intervinha nos cuidados com os filhos e nas tarefas com eles relacionadas, hoje em dia, é muito mais participativo e a sua intervenção é reconhecida como essencial. Obviamente sempre existiram excepções, mas, na sua maioria, o pai era muito mais distante do que o é nos dias de hoje.


Até há alguns anos, o papel do homem era esperar, passiva e ansiosamente pela notícia do nascimento, de saber o que estaria acontecer para além das portas que o separavam da sua mulher. Para inverter esta tendência ancestral é essencial incluir o pai no parto. A sua presença e apoio podem transmitir segurança afectiva à mulher que funcionará como elemento tranquilizador e protector. Portanto, as mudanças na forma de ver e de compreender a paternidade trouxeram o futuro pai a um local até então inacessível para ele: a sala de partos


Numa sala de partos, repleta de inúmeros aparelhos e monitores, o movimento de médicos e enfermeiros é frenética. No meio desta azáfama existem duas pessoas, a mãe e o pai, concentradas num único objectivo, o nascimento do seu filho. Devido a estes constrangimentos, ao intenso movimento e algumas vezes por questões culturais, o pai é frequentemente ignorado e posto à margem do processo do nascimento


À medida que a gravidez evolui, o pai e mãe fazem um investimento emocional e progressivo na relação com o bebé que vai nascer. É neste contexto que o futuro pai encontra novas possibilidades de participar e investir a sua energia de forma positiva e adequada. Por outro lado, o homem vai desenhando mentalmente os novos contornos familiares e interioriza a sua importância como pai e como marido/companheiro.


Na sala de partos o pai fantasia internamente à cerca da sua paternidade e se deve assumir um papel mais activo e mais responsável no momento do nascimento do seu filho. O pai que assiste ao parto pode e deve ser considerado como fonte de confiança e de coragem para a mulher grávida. Ao mesmo tempo, o pai sente que faz parte integrante do nascimento e este sentimento é importante para si na construção do seu papel como pai.


No entanto, a participação do pai no nascimento deve, ser uma decisão reflectida e ponderada pelo casal, para não correr o risco de se cingir a uma presença vazia, confusa ou mesmo constrangedora.A presença do pai implica acreditar que o nascimento de um filho depende, tanto da mãe como de si próprio. Deve perceber que cada olhar e cada sentimento desse dia e dos dias seguintes, irá definir sentidos ao longo de toda a vida nas suas significações parentais.


A sua participação é tanto mais importante quanto mais compreendida e esclarecida for a sua tarefa no papel que irá desempenhar durante o nascimento do seu filho.O lugar do pai deve ser ao lado da mulher, mantendo com ela um contacto visual, ajudando-a a respirar, a relaxar e a fazer força, com palavras de motivação e de encorajamento.É o pai, com sentimentos e preocupações que contrastam com a alegria do nascimento de um Filho, que cada vez mais necessita de ser envolvido no processo de maternidade.


A sua participação em todo o processo pode tornar-se um factor relevante para a tríade familiar, já que o seu envolvimento é um factor facilitador pela segurança que transmite desde o início da gestação até ao nascimento do bebé.
31
Mar08

A importância do pai na gravidez

Cris


Desde a gestação o pai tem um papel fundamental no desenvolvimento do filho. Hoje, comprovadamente, sabe-se que todas as emoções vividas pela mãe na gestação influem diretamente no desenvolvimento da criança. Quando a mãe está feliz, ou triste, nervosa ou tranqüila a criança também recebe esses estímulos, portanto, o pai deve participar ativamente deste período, acompanhando todo o desenvolvimento, as consultas no obstetra, obtendo informações de como será a nova vida com a chegada de um bebê.

Quanto menor a criança, maior é a necessidade de referência e valores. Essa referência sempre estará presente, até a vida adulta, entretanto, nos anos iniciais, os valores discursados e praticados têm um peso significativo. O pai precisa dispor de um tempo efetivo para o filho. Aquele tempinho para contar uma história, rolar no chão e contar as novidades do dia. É preciso exercitar essas atitudes para que efetivamente esse momento seja rico. Se o pai chega em casa, com a cabeça no trabalho, e coloca uma fita para o filho ver e pensa que está fazendo um benefício, pois ele está entretido e feliz, se engana. Aqueles minutos de intimidade são essenciais para criar o vínculo e dar parâmetros de comportamento à criança.

Não se pode mais falar hoje, de um modelo de pai, pois muitos são os tipos de estruturas familiares. Tempos atrás, a família patriarcal era soberana. Bastava ao pai prover autoridade, segurança física e financeira – e pronto, seu papel estava sendo perfeitamente cumprido. Hoje, ainda remanescem algumas famílias patriarcais, mas são poucas. O pai tem procurado participar mais, dividir responsabilidades e prazeres ao lado dos filhos também. E claro, essa é a receita ideal.

A ausência do pai pode trazer conseqüências psicológicas à criança. Se a ausência é definitiva, no caso de morte ou porque o pai não assumiu a paternidade, há que se trabalhar o contexto com a criança desde cedo contando a ela, na linguagem apropriada para a idade, o que aconteceu e como o restante da família enxerga a situação, procurando minimizar o sentimento de rejeição. É sempre muito importante ter uma figura masculina, seja ela um novo companheiro da mãe, um tio, amigo ou avô, para que se tenha o modelo masculino. Quando a criança não tem esse modelo pode passar por situações de não reconhecimento do gênero. Ela não sabe o que é ser menina ou menino, pois não têm parâmetros. É muito comum, principalmente em meninos já que estamos falando da figura do pai, adotarem trejeitos femininos ou até preferências culturalmente femininas, não porque tenham uma opção sexual diferente, o que também pode ocorrer, mas porque simplesmente ele não sabe o que é ser menino ou o que faz um menino.

Para o famoso “pãe”, o conselho é: pais são tão capazes para lidar com a rotina do filho quanto as mães. O ponto mais importante é ter consciência da necessidade do modelo feminino, como dissemos em relação ao masculino. Importantíssimo é não menosprezar a mãe, por mais difícil que tenha sido a separação, se for esse o caso. Há que se pensar na criança. Mães e pais são vínculos eternos. Não se deve "fazer a caveira" do outro, pois elas crescem, são inteligentes e irão certamente fazer comparações e tirar suas conclusões, percebendo os defeitos e qualidades de ambos. Sabemos que uma separação na maioria das vezes não acontece de forma amigável, mas é preciso se conscientizar e não usar as crianças como ferramenta para ferir o outro. Sejam espontâneos e transparentes. Não é preciso recompensas materiais. Curtam os momentos em que estão juntos, riam e se divirtam. Não há melhor receita.

Karen Kaufmann Sacchetto
Diretora e pedagoga da Escola São Gabriel
31
Mar08

A Gravidez de um Pai

Cris


A gravidez de um pai não se dá nas entranhas, mas fora delas.
Ela se dá primeiro no coração, onde o sentimento de paternidade é gerado.
Um desejo de ser e de se ver prolongado em outra vida, que seja parte de si mesmo, mas com vida própria. Imagino que deve ser frustrante a princípio. Durante toda a espera, um pai é um pai sem experimentar o gosto de ser, sem os incovenientes de uma gravidez, mas também sem as lindas emoções que tanto mexem com a gente. E quando ele sente pela primeira vez a vida que ajudou a gerar, tudo toma outra forma. Ele sente um chute e se diz já que este será um grande jogador de futebol. E muitas vezes se surpreende e se maravilha quando vê uma princesinha que sabe chutar tão bem. Mas tanto faz. Está ali um sonho que se torna palpável. E um parto de um pai se dá quando ele pega pela primeira vez sua criança nos braços, quando ele se vê em características naquele serzinho tão miudinho que nem se dá conta ainda que veio ao mundo e que se tornou o mundo de alguém. E os sentimentos e emoções se atropelam dentro dele. E ele sente que, à partir desse instante, a vida nunca mais será a mesma. E ele precisa olhar dez, cem, mil vezes para acreditar que tudo não passa de um sonho. E geralmente há um enorme sentimento de orgulho que toma posse dele.Assim se forma um pai. Pronto para ensinar tudo o que aprendeu da vida, um dia ele descobre que não sabe realmente muito, que na verdade aprende a cada instante. Diante da sua criança ele se torna um adulto vulnerável e acessível. E vai gerando, pouquinho a pouquinho, dentro de si mesmo, a arte de se tornar um pai.

Letícia Thompson

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